Um processo de planejamento estratégico genérico deve conter algumas etapas básicas: aprofundar conhecimentos sobre a empresa (características internas e externas); definir estratégias; denifir como se organizar para atingir as estratégias selecionadas e acompanhar o atingimento dessas estratégias. Acontece que muitas empresas - ou muitos líderes - deslizam em pontos cruciais desse processo e prejudicam o atingimento dos objetivos.
Para estudar características internas e externas da organização, a prática mais conhecida e difundida é a matriz SWOT (ou matriz FOFA, aqui em terras tupiniquins). O ideal é construir essa matriz unindo gestores, líderes e alta direção, em um evento onde essas pessoas possam mergulhar de cabeça no exercício, mantendo sempre a mente aberta para ouvir e argumentar.
Entender os pontos fortes e fracos da empresa, sem vergonha e sem medo de ouvir que há inúmeros riscos atrelados ao negócio é essencial para que a estratégia contemple pontos realmente importantes e urgentes. Se há uma predisposição de "empurrar a sujeira para debaixo de tapete", não adianta mobilizar a liderança se todos sairão pensando que tudo vai continuar como sempre foi.
Já presenciei organizações que não davam importância ao risco intrínseco do negócio, não consideraram essa fraqueza no planejamento e pouco tempo depois tiveram que despriorizar tudo o que foi planejado por ter que corrigir um problema ao invés de prevenir ou mitigar.
Olhar para dentro e para fora, perceber oportunidades e ameaças (por mais singelas que sejam) e contemplar cada ponto como sendo possível, permite que se chegue a uma boa estratégia de negócio, ditando rumos para tratar ou conviver com os pontos mais importantes identificados.
Depois de definir a estratégia, organize toda a força de trabalho - líderes ou subordinados - para que eles se mobilizem em uma mesma direção. Tudo tem que se ser traduzido de forma clara e objetiva, com informações que se tornem "palpáveis" ou "entregáveis", sem termos genéricos como melhorar o ambiente de trabalho, reduzir perdas, treinar fornecedores... Melhorar como? Reduzir de quanto para quanto? Treinar quem e para quê? Se tudo fica genérico, ninguém sabe realmente para onde ir e cada um segue seu caminho.
E por último, monitore se o que ficou deinido está sendo atingido da forma adequada! Sem esse exercício periódico, não há sentido em planejar! Acompanhe a evolução dos projetos e seus entregáveis, tratando os desvios e falhas. Verifique a performance dos indicadores e dos processos. E nunca se esqueça de compartilhar essa responsabilidade de monitorar com todos, afinal ninguém consegue ver tudo. (Talvez até veja, mas não vai conseguir pensar estratégicamente se quiser ter o mundo em suas mãos)
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